Segundo o escrivão Marlon Eudes, da 9ª Delegacia Distrital do bairro Vila Rubim, a abertura da loja estava prevista para 9 horas. Quando o portão foi aberto, houve empurra-empurra e começou o tumulto. Os portões e alambrados foram derrubados. Muita gente ficou machucada, a maioria pisoteada. O gerente da rede disse que não esperava que mais de 5 mil pessoas aparecessem. Seis ambulâncias trabalharam no socorro às vítimas.
“Muita gente ficou machucada. Faltou ambulância para atender tanta gente. As viaturas da PM tiveram de ajudar a socorrer e levar para o hospital” – conta Eudes.
O escrivão informou que o galpão que abriga o supermercado tinha um único portão de entrada e saída e não tinha capacidade para abrigar tanta gente. A polícia não confirma mortes. “Mais de 50 pessoas se machucaram. Tinha muita gente idosa, muita mulher com criança nos braços” – diz Eudes.
Onézia Mendes, a senhora de 67 anos internada conseguiu dar um depoimento emocionado para o Jornal do Povo:
“Eu estava na fila desde as 4 da manhã de domingo, aguardando a abertura da loja para comprar 4 batatas pringles para minha netinha Lara, quando finalmente consegui entrar no mercado, tropecei na muleta de um senhor que já estava caído e também desabei no chão. Eu estava quase conseguindo me levantar, apesar de estar sendo pisoteada, mas um infeliz pisou em cima do meu dedão que estava com uma unha encravada e eu acabei desmaiando, pelo menos eu não senti as fraturas que vieram depois, né?”
A família da Sra. Onézia informou que entrará com uma ação de indenização pelos danos sofridos. Mas segundo o advogado da família, a Sra. Onézia voltou atrás após a direção do mercado ter enviado um pacote com quatro caixas de pringles.
“Depois de tanto esforço e sofrimento, eu consegui realizar o sonho de minha netinha e dei pra ela as batatas que ela tanto queria” Disse a Sra. Onézia Alves.
Abaixo vídeo do ocorrido.
Creditos: bobagento.com
1 Opiniões:
viva a onéziaaaaaaaaaaa
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